No momento, você está visualizando Linhas de marionete: o que são, por que deixam o rosto com ar triste e como tratá-las

Linhas de marionete: o que são, por que deixam o rosto com ar triste e como tratá-las

O que são as linhas de marionete? Quando pensamos em rugas faciais, as primeiras coisas que nos vêm à cabeça são as linhas de expressão que se formam entre as sobrancelhas, os pés de galinha ao redor dos olhos e as linhas na testa. E todas elas têm uma coisa em comum: estão localizadas na metade superior do rosto. No entanto, os cuidados precoces e o surgimento dos neuromoduladores tornaram essas rugas muito fáceis de prevenir e até mesmo de eliminar.

Mas e as que aparecem no terço inferior do rosto? As linhas de marionete são aquelas que descem dos cantos dos lábios em direção ao queixo e, além do nome pouco gentil, afetam a expressão facial, podendo nos fazer parecer tristes, cansados ou com raiva, mesmo quando não estamos. Esses tipos de rugas fazem parte do grupo de rugas estéticas e se caracterizam pelo fato de não desaparecerem quando o rosto está em repouso, e sua presença está mais relacionada ao processo de envelhecimento.

O que são linhas de marionete e por que elas aparecem?

“As linhas de marionete são os vincos que se formam a partir dos cantos da boca em direção ao queixo. Elas recebem esse nome porque se assemelha a articulações de marionete e são uma das queixas mais preocupantes após uma certa idade”, diz a especialista em dermocosmética, Olalla Álvarez. “Os principais fatores que influenciam seu aparecimento são a perda de colágeno e elastina, e a flacidez dos tecidos mais profundos (gordura subcutânea e ligamentos) que geram a flacidez nas bochechas. A hiperatividade do músculo depressor do ângulo da boca também pode estar envolvida. Também devemos considerar os fatores externos que influenciam o processo de envelhecimento e que podem acelerá-lo, como a exposição solar, o tabagismo, a perda repentina de peso ou a falta de cuidados estéticos”, explica a profissional.

Ao contrário de outras linhas de expressão associadas ao movimento, esses tipos de rugas não dão nenhum sinal e, portanto, não as notamos até que apareçam. “Elas geralmente se tornam visíveis entre os 40 e 50 anos, embora em peles mais finas ou com fatores de risco, possam se tornar perceptíveis antes dos 35 anos”, aponta Álvarez.

A gravidade faz a sua parte: os tecidos descem e os cantos da boca que costumavam sorrir naturalmente agora caem ligeiramente para baixo, criando um gesto de inclinação constante. As linhas de marionete fazem com que o rosto pareça mais cansado ou triste, diminuindo a definição do terço inferior. “A explicação de alguns pacientes que chegam à clínica com este problema são bem gráficas: ‘Parece que a minha cara derreteu’”, afirma a dermatologista Agustina Rodrigo.

Como prevenir e tratar as linhas de marionete?

A boa notícia é que é possível prevenir e até mesmo tratar as linhas de marionete depois que elas aparecem em nossos rostos. De tratamentos estéticos preventivos a cuidados médicos minimamente invasivos, existem maneiras de atenuá-los e restaurar uma expressão mais fresca e radiante.

“O ideal é prevenir ou retardar seu aparecimento através da bioestimulação, ou seja, estimular a formação de um novo colágeno para restaurar a espessura da pele, reparar os tecidos envelhecidos e recuperar o tônus perdido para levantar a pele do rosto. Conseguimos isso com indutores de colágenos injetados, ultrassom focalizado (HIFU) ou tratamentos com laser endotérmico (dentro da pele). Esses procedimentos não exigem recuperação pós-operatória; os resultados são progressivos em todos os casos e duram anos”, resume Álvarez.

Além disso, existem outros tratamentos que podem reverter esse problema quando ele está mais avançado, mas será necessária uma avaliação em um consultório. “Refiro-me à utilização de neuromoduladores ou mesmo de preenchimentos com ácido hialurônico em pontos estratégicos com uma técnica conservadora, para que possamos repor o volume perdido e, assim, elevar o tecido”, complementa Olalla.

Deixe um comentário